29.6.11

É exatamente isso, Adriana Setti

Como a classe média alta brasileira é escrava do “alto padrão” dos supérfluos
Fonte: Revista Época

Nossa convidada de hoje da seção Mulheres no Mundo.
Adriana Setti

No ano passado, meus pais (profissionais ultra-bem-sucedidos que decidiram reduzir o ritmo em tempo de aproveitar a vida com alegria e saúde) tomaram uma decisão surpreendente para um casal – muito enxuto, diga-se – de mais de 60 anos: alugaram o apartamento em um bairro nobre de São Paulo a um parente, enfiaram algumas peças de roupa na mala e embarcaram para Barcelona, onde meu irmão e eu moramos, para uma espécie de ano sabático.
Aqui na capital catalã, os dois alugaram um apartamento agradabilíssimo no bairro modernista do Eixample (mas com um terço do tamanho e um vigésimo do conforto do de São Paulo), com direito a limpeza de apenas algumas horas, uma vez por semana. Como nunca cozinharam para si mesmos, saíam todos os dias para almoçar e/ou jantar. Com tempo de sobra, devoraram o calendário cultural da cidade: shows, peças de teatro, cinema e ópera quase diariamente. Também viajaram um pouco pela Espanha e a Europa. E tudo isso, muitas vezes, na companhia de filhos, genro, nora e amigos, a quem proporcionaram incontáveis jantares regados a vinhos.
Com o passar de alguns meses, meus pais fizeram uma constatação que beirava o inacreditável: estavam gastando muito menos mensalmente para viver aqui do que gastavam no Brasil. Sendo que em São Paulo saíam para comer fora ou para algum programa cultural só de vez em quando (por causa do trânsito, dos problemas de segurança, etc), moravam em apartamento próprio e quase nunca viajavam.
Milagre? Não. O que acontece é que, ao contrário do que fazem a maioria dos pais, eles resolveram experimentar o modelo de vida dos filhos em benefício próprio. “Quero uma vida mais simples como a sua”, me disse um dia a minha mãe. Isso, nesse caso, significou deixar de lado o altíssimo padrão de vida de classe média alta paulistana para adotar, como “estagiários”, o padrão de vida – mais austero e justo – da classe média europeia, da qual eu e meu irmão fazemos parte hoje em dia (eu há dez anos e ele, quatro). O dinheiro que “sobrou” aplicaram em coisas prazerosas e gratificantes.
Do outro lado do Atlântico, a coisa é bem diferente. A classe média europeia não está acostumada com a moleza. Toda pessoa normal que se preze esfria a barriga no tanque e a esquenta no fogão, caminha até a padaria para comprar o seu próprio pão e enche o tanque de gasolina com as próprias mãos. É o preço que se paga por conviver com algo totalmente desconhecido no nosso país: a ausência do absurdo abismo social e, portanto, da mão de obra barata e disponível para qualquer necessidade do dia a dia.
Traduzindo essa teoria na experiência vivida por meus pais, eles reaprenderam (uma vez que nenhum deles vem de família rica, muito pelo contrário) a dar uma limpada na casa nos intervalos do dia da faxina, a usar o transporte público e as próprias pernas, a lavar a própria roupa, a não ter carro (e manobrista, e garagem, e seguro), enfim, a levar uma vida mais “sustentável”. Não doeu nada.
Uma vez de volta ao Brasil, eles simplificaram a estrutura que os cercava, cortaram uma lista enorme de itens supérfluos, reduziram assim os custos fixos e, mais leves, tornaram-se mais portáteis (este ano, por exemplo, passaram mais três meses por aqui, num apê ainda mais simples).
Por que estou contando isso a vocês? Porque o resultado desse experimento quase científico feito pelos pais é a prova concreta de uma teoria que defendo em muitas conversas com amigos brasileiros: o nababesco padrão de vida almejado por parte da classe média alta brasileira (que um europeu relutaria em adotar até por uma questão de princípios) acaba gerando stress, amarras e muita complicação como efeitos colaterais. E isso sem falar na questão moral e social da coisa.
Babás, empregadas, carro extra em São Paulo para o dia do rodízio (essa é de lascar!), casa na praia, móveis caríssimos e roupas de marca podem ser o sonho de qualquer um, claro (não é o meu, mas quem sou eu para discutir?). Só que, mesmo em quem se delicia com essas coisas, a obrigação auto-imposta de manter tudo isso – e administrar essa estrutura que acaba se tornando cada vez maior e complexa – acaba fazendo com que o conforto se transforme em escravidão sem que a “vítima” se dê conta disso. E tem muita gente que aceita qualquer contingência num emprego malfadado, apenas para não perder as mordomias da vida.
Alguns amigos paulistanos não se conformam com a quantidade de viagens que faço por ano (no último ano foram quatro meses – graças também, é claro, à minha vida de freelancer). “Você está milionária?”, me perguntam eles, que têm sofás (em L, óbvio) comprados na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, TV LED último modelo e o carro do ano (enquanto mal têm tempo de usufruir tudo isso, de tanto que ralam para manter o padrão).
É muito mais simples do que parece. Limpo o meu próprio banheiro, não estou nem aí para roupas de marca e tenho algumas manchas no meu sofá baratex. Antes isso do que a escravidão de um padrão de vida que não traz felicidade. Ou, pelo menos, não a minha. Essa foi a maior lição que aprendi com os europeus — que viajam mais do que ninguém, são mestres na arte do savoir vivre e sabem muito bem como pilotar um fogão e uma vassoura.
PS: Não estou pregando a morte das empregadas domésticas – que precisam do emprego no Brasil –, a queima dos sofás em L e nem achando que o “modelo frugal europeu” funciona para todo mundo como receita de felicidade. Antes que alguém me acuse de tomar o comportamento de uma parcela da classe média alta paulistana como uma generalização sobre a sociedade brasileira, digo logo que, sim, esse texto se aplica ao pé da letra para um público bem específico. Também entendo perfeitamente que a vida não é tão “boa” para todos no Brasil, e que o “problema” que levanto aqui pode até soar ridículo para alguns – por ser menor. Minha intenção, com esse texto, é apenas tentar mostrar que a vida sempre pode ser menos complicada e mais racional do que imaginam as elites mal-acostumadas no Brasil

28.6.11

Cale-se – A Censura Musical (CCBB-RJ)

Na próxima quinta-feira começa a série "Cale-se – A Censura Musical", de valor para historiadores, atuantes na cultura, professores, escritores e, é claro, para músicos. Imperdível!



Cale-se – A Censura Musical
30 Jun a 10 Jul
Local: Teatro II | CCBB RJ
Horário: Quinta a Domingo, às 19h

Uma homenagem à história da música popular brasileira e à nossa contestadora classe artística, que tanto sofreu com a repressão armada numa época em que a música se tornara a melhor forma de manifestação contra o regime ditatorial. Centenas de letras deixaram de ser conhecidas pelo público e muitas sofreram cortes ou foram alteradas, pelos próprios compositores, para driblar a censura. É a história de algumas dessas músicas e de seus autores que o ciclo traz a público.

PROGRAMAÇÃO

Dias 30 de junho e 1º de julho (5ª e 6ªf) | A MPB Calada – parte 1 | com Fatima Guedes e Zé Luiz Mazziotti. Músicas de Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, João Bosco, Djavan, Toquinho, entre outros.

Dias 02 e 03 de julho (sáb e dom)| A MPB Calada – parte 2 | com Verônica Ferriani e Zé Renato. Músicas de Gonzaguinha, Taiguara, Sérgio Ricardo, Geraldo Vandré, Belchior, Ednardo, entre outros.

Dias 07 e 08 de julho (5ª e 6ªf)| Censurando o Popular | com Inez Viana e Alfredo Del-Penho. Músicas de Odair José, Fernando Mendes, Waldick Soriano, Luiz Ayrão, Benito Di Paula, entre outros.

Dias 09 e 10 de julho (sáb e dom)| O Pop Rock Proibido | com Cris Delanno e Eduardo Dussek. Músicas de Rita Lee, Cazuza, Raul Seixas, Leo Jaime, Pepeu Gomes, Evandro Mesquita, entre outros.

Informações
Data: 30 de junho a 10 de julho
Classificação: 12 anos

Horário: Quinta a Domingo, às 19h
Local: Teatro II | Rua Primeiro de Março, 66 - Centro
Bilheteria: Terça a domingo, das 9h às 21h | Telefone: (21) 3808-2020
Ingressos: R$ 6 (inteira) | R$ 3 (meia entrada)

16.6.11

Capacitação em Projetos Culturais

O curso vai capacitar os alunos em elaboração de projeto cultural, captação de recursos (patrocínio), prestação de contas, uso do salicweb e planejamento estratégico, deixando-os aptos a gerir projetos para: teatro, dança, oficinas e cursos, audiovisual, literatura, música, etc.

Aulas Práticas: Os participantes vão elaborar 2 projetos durante as aulas, sob as orientações do professor: uma feira com várias atividades e uma mini turné musical.

A quem se destina: artistas (literatura, música, artes cênicas, artes visuais, artes digitais e demais artes), líderes comunitários, produtores, agentes da cultura, organizadores de eventos, festeiros, estudantes, professores, administradores e diretores de organizações com e sem fins lucrativos, microempresários e investidores, pessoas em busca de recolocação ou de uma nova profissão, interessados em geral.

Todos os alunos receberão consultoria gratuita para seus projetos até janeiro de 2012.

Investimento: R$ 300,00 - desconto de 10% para os alunos que se inscreverem até dia 22/06.
A inscrição inclui: material didático, Certificado de Conclusão, CD com amplo conteúdo.

Aulas: dias 19, 21 e 26 de julho de 2011
Horário: das 8h às 17h (curso intensivo)



Local: CLUBE RÍVER
Rua João Pinheiro, 426 - Abolição
Rio de Janeiro - CEP 20756-100

Apoio: Liter & Art Brasil

Informações e incrições: http://projetosculturais.org.br/

200 ANOS DA DANÇA DE SALÃO NO BRASIL

AMANTES DA DANÇA DE SALÃO PREPARAM-SE PARA COMEMORAR OS 200 ANOS DA INTRODUÇÃO DO ENSINO DESSA MODALIDADE DE DANÇA NO PAÍS

A contagem começou quando o mestre de dança da casa real portuguesa propôs-se a ensinar danças de salão a “qualquer pessoa civilizada” da então capital da colônia portuguesa, iniciando uma febre por aulas, saraus e bailes que construíram a fama de boêmio do carioca.


Em julho deste ano se completará duzentos anos da publicação do primeiro anúncio de aulas de dança de que se tem notícia e os amantes do dois-pra-lá-dois-pra-cá já se preparam para brilhar nas pistas de dança dos bailes que certamente comemorarão a data. Pelos menos dois eventos já estão com datas confirmadas: a exposição “200 anos de dança de salão no Brasil” e o “Baile do Bicentenário”, que abrigará a cerimônia do I Prêmio Cultura da Dança de Salão. Os eventos têm patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado de Cultura do RJ, e do Jornal Falando de Dança, periódico cultural dirigido ao segmento da dança de salão.


Exposição "200 anos de dança de salão no Brasil"

Com o apoio da Prefeitura da Cidade do RJ, através da Secretaria Municipal de Cultura, a exposição será inaugurada dia 1º de julho, às 16h, no Centro de Artes Calouste Gulbenkian, localizado na Praça Onze, Centro Rio, em coquetel com música ao vivo e presença já confirmada de personalidades da dança carioca, como Carlinhos de Jesus, Jaime Arôxa e Jimmy de Oliveira, além de autoridades ligadas à área de cultura, como o deputado federal Alessandro Molon, presidente da comissão de cultura da Câmara dos Deputados, e o vereador Reimont, presidente da comissão de cultura da CMRJ. Após a inauguração, a exposição será aberta ao público, com entrada franca, de 4 a 29/07, de segunda a sexta, das 10 às 19h.

Composta de painéis e objetos tridimensionais, a exposição permitirá ao visitante conhecer um pouco da história dessa manifestação popular recentemente declarada patrimônio cultural imaterial do estado do Rio de Janeiro, pela Lei Estadual 5828/2010, desde de sua chegada ao Rio de Janeiro, no início do século XIX, com a corte portuguesa, demonstrando seu crescimento para além dos salões da nobreza, invadindo as casas senhoriais, cafés, cabarés, teatros e clubes sociais, até transformar-se em manifestação cultural com características próprias da nossa terra, como o samba de gafieira, a lambada e o forró. O objetivo é fazer o visitante perceber a importância da dança de salão enquanto movimento cultural, provocando uma reflexão sobre sua influência nas características socioculturais de um povo. Fazem parte da montagem displays de chão (totens) com figuras de dançarinos em trajes de dança, com os quais o visitante poderá fazer par, posando para fotos. Para grupos pré-agendados haverá a possibilidade de visita guiada, projeção de slides com narração e oficinas gratuitas de dança.



Cerimônia de entrega do I Prêmio Cultura da Dança de Salão

A cerimônia acontecerá durante o Baile do Bicentenário, no sábado dia 16 de julho, no Helênico Atlético Clube, no Rio Comprido, e homenageará, com o Troféu do Bicentenário, figuras que direta ou indiretamente contribuíram para que a cultura da dança de salão se mantivesse viva entre nós, como Carlinhos de Jesus, Jaime Arôxa e Jimmy de Oliveira. Mestra Maria Antonietta, falecida em 2009, receberá uma homenagem póstuma. Apresentações de dança de salão demonstrarão as várias possibilidades da prática dessa modalidade de dança, como a dança em cadeira de rodas, a dança show e a dança infantil.



Baile do Bicentenário

Coroando a manifestação cultural que representa, a cerimônia de entrega do I Prêmio Cultura da Dança de Salão terá como desfecho um baile de gala no mesmo dia 16 de julho, animado pela Banda Novos Tempos, uma das melhores no repertório de música para dançar, que iniciará a cerimônia às 16h. Para os que chegarem às 14h, na abertura do salão, haverá música mecânica para ouvir e dançar; stands de artigos, DVDs e livros de dança; e parte da exposição dos 200 anos da dança de salão, temporariamente deslocada do Centro Cultural Calouste para o pátio interno do clube. O baile será aberto ao público em geral, com ingressos a preços populares.


Patrocínio e apoio:

O projeto I Prêmio Cultura da Dança de Salão é patrocinado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, e pelo Jornal Falando de Dança, periódico cultural dirigido ao segmento da dança. Apóiam o projeto a Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Cultura, representada pelo Centro de Artes Calouste Gulbenkian; as entidades representativas da classe da dança de salão: Sindicato dos Profissionais de Dança do RJ, Associação Nacional de Dança de Salão (Andanças) e Associação dos Profissionais e Dançarinos de Salão do RJ (APDS/RJ); e o Helênico Atlético Clube.

Mais detalhes sobre o I Prêmio Cultura da Dança de Salão em:

www.premioculturadadancadesalao.blogspot.com.


Rio de Janeiro, 1º de junho de 2011.

Juliana Prestes
Assessora de Imprensa
200 Anos da Dança de Salão
(21) 9381-6918 / 8728-2923

4.6.11

Dá pra entender a Secretaria de Cultura do RJ??

Amigos, a diretoria da Liter & Art está chegando à conclusão definitiva de que quem gere (ou gerenciona, como preferirem) anda sofrendo de 'falta de cultura generalizada'. Explico:

Recebemos um e-m,ail sobre 'formação de plateia', com distribuição gratuita de 150 ingressos para determinada apresentação teatral. Beleza!

Entramos em contato com o autor do e-mail, solicitando maiores esclarecimentos e informações sobre com,o obter 10 ingressos para serem sorteados entre os jovens de um projeto social que estamos prestando assistência. O rapaz, muito gentilmente, nos respondeu avisando que deveríamos solicitar maiores informações com Andrea Barroso, da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, do projeto 'Formação de Plateia'.

Pois bem, enviei um e-mail à dita cuja, explicando sobre o público a quem seriam direcionados os ingressos e pedindo informações sobre como obtê-los. A resposta (motivo deste tópico) anexado ao contato que enviei:
Observação: em azul, entre parênteses, são os meus comentários; o restante é o tal e-mail na íntegra e com as cores e fontes que a tal Andrea Barroso me enviou.

deAndréa Barroso andrea.culturarj@gmail.com
paraElida L&A Kronig
data3 de junho de 2011 18:50
assuntoRe: INSCRIÇÃO PARA OPROJETO FORMAÇÃO DE PLATEIA BABY
enviado porgmail.com
assinado porgmail.com
ocultar detalhes 18:50 (21 horas atrás)

Prezada Elida, não trabalhamos dessa forma.
Segue o e-mail com as instruções para o pré-agendamento do espetáculo.
 
Amigos,

A Secretaria de Estado de Cultura, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, está disponibilizando ingressos para a peça Baby, O Musical, no Teatro João Caetano, como parte do programa FORMAÇÃO DE PLATÉIA.
Temos 50 convites (já não são 150 ingressos, passou a ser 50 apenas) por sessão para serem distribuídos para escolas, ongs, instituições sociais..... de todo o estado do Rio de Janeiro. (estrei em contato representando uma ação social)
Dias das Apresentações: Quinta, Sexta, Sábado e Domingo - de 13/05/2011 a 28/08/2011.
 Horário das Apresentações:
-  5ª feiras -  às 20:00h
-  6ª feiras – às 20:00h - Somente SEEDUC (não sei qual o motivo da Andrea ter grifado esta informação)
-  Sábados – às 20:00h
-  Domingos – às 18:00h

Faixa etária: Livre (Mas como o espetáculo é um musical, aconselha-se  crianças acima de 12 anos.)

Para isso precisa-se seguir os seguintes passos:
- entrar em contato conosco – por telefone ou email – para um pré-agendamento do dia e quantidade de convites desejados (caraca! eu mandei e-mail!!! que tipo de 'e-mail' ela se refere?)
- com antecedência mínima de 4 dias do espetáculo,(enviei com antcedência de mais de 4 dias) enviar uma solicitação dos ingressos através de uma carta ou email oficial da instituição, onde deve constar a listagem com os nomes e sobrenomes dos convidados, dia e hora do espetáculo, o nome e dados da instituição e do responsável que irá retirar os ingressos no Teatro, telefones e emails de contato direto do responsável. (pqp! se enviei um e-mail e a cara-pálida respondeu... preciso dizer mais alguma coisa?? enviar novamente o e-mail do remetente [eu]??)

- precisamos também que os responsáveis, caso não recebam nenhuma confirmação até a véspera do espetáculo agendado, entrem em contato conosco para ratificar a reserva e a quantidade de ingressos disponíveis conforme o pré-agendamento.

(em vermelho e com grifo é por conta da digníssima sra. Andrea Barroso) 
CONTATOS:
Andréa Barrosoandrea.culturarj@gmail.com
21 9202 3433 / 24 8832 7922
Superintendência de Cultura e Sociedade
Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro
21 2333 1404
FICHA DO ESPETÁCULO
Nome: Baby O Musical
Autoria: Sybille Pearson, David Shire e Richard Maltby Jr
Direção: Fred Hanson
Sinopse: Espetáculo da Broadway ganha sua primeira montagem brasileira e promete emocionar e divertir o público de todas as idades.
Um casamento pode gerar muitos frutos. Um filho, quem sabe. Porém, quando se trata da união entre quatro grandes artistas, o resultado é um musical que trata das alegrias e dores da gestação de um bebê. É a partir da música que o espetáculo “Baby, o Musical” trata das questões que envolvem três casais “grávidos”. O musical apresentado pela Bradesco Seguros estreia no dia 12 de maio, no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, e conta com a direção de Fred Hanson, estreante nos palcos cariocas. Coincidência ou não, a temporada tem início na mesma semana do Dia das Mães.
“Baby, o Musical” nasceu do encontro entre o texto de Sybille Pearson, letras de Richard Maltby Jr. e a música de David Shire, ingredientes aliados à experiente direção de Fred Hanson , responsável por sucessos como “Miss Saigon” e “O Médico e o Monstro”, em São Paulo.
O musical conta a história de três casais: dois jovens universitários que tem que lidar com uma gravidez inesperada; um casal na faixa dos 35 anos que deseja uma criança; e outro, mais maduro, com filhos já criados, que são surpreendidos com uma gravidez. A versão brasileira é de Flavio Marinho e Tadeu Aguiar.
O diretor Fred Hanson, acabou de encenar  O Médico e o Monstro em São Paulo. Também trabalhou nas produções originais da Broadway de Os Miseráveis, O Fantasma da Ópera e Miss Saigon. Dirigiu novas versões de  Os Miseráveis e Miss Saigon internacionalmente, inclusive em São Paulo, onde ficou em cartaz durante 18 meses, e em Tóquio em 2004 e 2008.
Nossa orquestra será composta por 11 músicos sob a regência da premiadíssima Liliane Secco (vencedora de três Prêmios Shell e indicada a vários outros prêmios), e também diretora musical do espetáculo.

Aguardo um retorno de vocês
Um abraço

Andréa Barroso
Em 3 de junho de 2011 10:37, Elida L&A Kronig escreveu:
Bom dia, Andrea

Atuo como voluntária num projeto direcionado para jovens em situação de risco, dos 7 aos 17 anos, no Morro do Amor (Lins de Vasconcelos).
Recebi e-mail com a mensagem de ingressos gratuitos para a formação de platéia e gostaria de saber como posso pegar 10 ingressos para serem sorteados entre os jovens mais velhos.

Grata
Elida

Amigos, fala sério: iniciar um e-mail com a ambiguidade da expressão " não trabalhamos dessa forma."??? Enviei um contato me apresentando, explicando a comunidade que eu estava representando e pedindo maiores informações sobre como pegar os tais 10 ingressos. A 'entendda' e 'responsável' respondeu como quem estivesse trtando com um dos 'laranjas políticos' que vemos tanto por aí. Sinceramente? Essa resposta da tal Andrea Barroso deixou-me muito chateada e fez com que os jovens se sentissem constrangidos. Meus jovens se sentirão melhor e mais dignos sem essa 'formação de plateia'. Faço votos de que os laranjas e afins se divitam com o tal espetáculo.

Saudações culturais
Liter & Art Brasil